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No início do século XX nosso bairro era uma famosa região com dezenas de capões e uma várzea com plantações de arroz. Em uma destas várzeas, entre o atual QG da Ala 3 da Base Aérea, a estrada ferro, o Rio dos Sinos e a rua Ana Maria, originou-se o início do povoamento do Bairro Fátima.

Tudo começou quando as famílias, na sua grande maioria descendentes de alemães e algumas das antigas colônias, começaram a reconstruir suas vidas em Canoas. A primeira família a fixar-se neste local, foi a Buttembender (1904), logo após vieram os Jacobs, Schein, Blume, Beretta, Senger e Finkler, que ali mantiam granjas com plantações
de hortigranjeiros.
Na medida em que os moradores iam se estabelecendo no bairro, formando núcleos aos quais chamavam de vilas, onde quatro delas tiveram grande importância na história do Fátima: Vila Flórida (que abrangia as atuais ruas Rui Barbosa e Augusto Pestana), Vila Guarani (formada pela atual rua Joaquim Nabuco), Vila Bento Gonçalves (que abrangia a rua Antônio Ficagna) e Vila Santos Dumont (formada pela atual rua Pe. Bartolomeu de 
Gusmão).
Juntamente com a construção da nova igreja, padre Cláudio Affonso Heisler, intermediou junto ao poder público para que o bairro tivesse o mesmo nome de sua padroeira, mas foi aceito o nome reduzido, ficando Bairro Fátima.

O projeto foi apresentado pelo vereador Elísio Belchior da Costa, aprovado em abril de 1964, pelo prefeito Hugo Simões Lagranha.

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